
Cerca de duas mil pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais, vereadores, deputados e municipalistas estiveram presentes ao chamado da UPB para a mobilização dos prefeitos baianos. Para o presidente da UPB, prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia, os prefeitos não aceitam mais ser penalizados e ouvir o discurso de que gastam mal os recursos. “A mobilização é importante e necessária para que o Brasil veja o que está acontecendo com os municípios pobres e pequenos”. Às 9h da manhã os municipalistas se concentraram na sede da UPB, e logo em seguida saíram em caminhada até a Governadoria, seguindo depois para a Assembléia Legislativa do Estado. Na Governadoria a diretoria da UPB entregou o documento de reivindicação ao secretário de Relações Institucionais do Estado, Rui Costa e ao secretário de Planejamento, Valter Pinheiro. Os prefeitos foram a Assembléia Legislativa pedir a assinatura dos 63 deputados. “Agora é a hora de ver quem realmente está do lado dos prefeitos. Quem não nos apoiar vai ser considerado persona non grata e não terá nosso apoio nas eleições de 2010”. O presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo recebeu o documento da UPB. REIVINDICAÇÕES: As reivindicações são: repasse do transporte escolar do ensino médio devido pelo Estado; Segurança Pública (nomeação de Delegados, alimentação de presos e policias, gasolina, manutenção, etc); Aumento da participação do Estado no repasse do PSF e pontualidade no seu cumprimento; e o fortalecimento da relação do Estado, Secretarias e Órgãos do Estado com os Municípios. DISCURSOS: Na caminhada os prefeitos revezaram-se com discursos inflamados em que traçaram um quadro de falência das prefeituras e deixaram clara a disposição de “morrer junto” com os candidatos do governo, inclusive deputados e senadores, que tentarão novos mandatos ano que vem. Argumentaram que as prefeituras é que são os maiores empregadores, e logo vão começar a demitir, o que seria um desastre nos planos eleitorais do governo. O prefeito de Barra do Rocha, Jonatas Venturas respondeu diretamente ao presidente Lula: “Não estamos apertando os cintos, porque não temos cinto para apertar. Estamos apertando as costelas”. Foram duas mil pessoas, sendo mais de 250 prefeitos baianos.
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